Uma sociedade em constante mudança coloca um permanente desafio ao sistema educativo.
As tecnologias de informação e comunicação (TIC) são um dos factores mais salientes dessa
mudança acelerada, a que este sistema educativo tem de ser capaz de responder
rapidamente, antecipar e mesmo promover.
A perspectiva de que a vida do indivíduo se reparte em duas fases, vida escolar e vida
profissional, deixou de fazer sentido no contexto actual, dado que a educação e a formação
se tornaram uma necessidade constante e, em muitas situações, as pessoas têm de se
submeter a nova formação e a reconversão. Por isso, o investimento nos recursos humanos é
fundamental para uma economia de sucesso e para o equilíbrio social. A União Europeia
apostou em tornar-se, nesta década, a economia do conhecimento mais competitiva e
dinâmica a nível mundial e, para o conseguir, terá que investir fortemente nas TIC e na
Educação.
No Memorando para a Aprendizagem ao Longo da Vida publicado pela UE decorrente da
cimeira de Lisboa (Junho 2000) aponta-se para 500 000 postos de trabalho no sector das TIC
por preencher por falta de candidatos habilitados e prevê-se que até 2002 este número
aumente até 1,6 milhões. Verifica-se uma grande procura de profissionais de informática e há
que fazer um grande esforço para preparar profissionais qualificados. O sector das TIC cria 1
em cada 4 postos de trabalho, prevendo-se uma evolução do eNegócio que venha a exigir
que a maior parte dos trabalhadores sejam produtores e utilizadores intensivos de produtos e
serviços TIC.
Em Portugal, as questões relativas à Sociedade de Informação passaram a figurar nos
instrumentos de planeamento, como as Grandes Opções do Plano e o Plano Nacional de
Emprego, em documentos de orientação produzidos por órgãos consultivos como o Conselho
Económico e Social e o Conselho Nacional de Educação e nos instrumentos de Concertação
Social.
O desenvolvimento de uma Sociedade da Informação e do Conhecimento é assumido no
Programa do Governo (XIV Governo Constitucional) como uma grande aposta nacional
transversal, estabelecendo medidas que visam generalizar o acesso dos portugueses aos
meios de informação e de apropriação do conhecimento bem como melhorar as suas
competências nesta matéria. As medidas propostas organizam-se em torno dos seguintes
eixos de acção prioritários:
a) Acessibilidades e conteúdos;
b) Estado aberto: modernizar a administração pública;
c) Portugal digital;
d) Desenvolver competências
Os grandes objectivos destes eixos visam o reforço da infra-estrutura científica e tecnológica,
o desenvolvimento da oferta e utilização das TIC pelos cidadãos e empresas, a utilização das
TIC para racionalizar e modernizar a Administração Pública e a formação para a Sociedade de
Informação, introduzindo alterações no ensino e nas aprendizagens escolares.
As tecnologias de informação e comunicação (TIC) são um dos factores mais salientes dessa
mudança acelerada, a que este sistema educativo tem de ser capaz de responder
rapidamente, antecipar e mesmo promover.
A perspectiva de que a vida do indivíduo se reparte em duas fases, vida escolar e vida
profissional, deixou de fazer sentido no contexto actual, dado que a educação e a formação
se tornaram uma necessidade constante e, em muitas situações, as pessoas têm de se
submeter a nova formação e a reconversão. Por isso, o investimento nos recursos humanos é
fundamental para uma economia de sucesso e para o equilíbrio social. A União Europeia
apostou em tornar-se, nesta década, a economia do conhecimento mais competitiva e
dinâmica a nível mundial e, para o conseguir, terá que investir fortemente nas TIC e na
Educação.
No Memorando para a Aprendizagem ao Longo da Vida publicado pela UE decorrente da
cimeira de Lisboa (Junho 2000) aponta-se para 500 000 postos de trabalho no sector das TIC
por preencher por falta de candidatos habilitados e prevê-se que até 2002 este número
aumente até 1,6 milhões. Verifica-se uma grande procura de profissionais de informática e há
que fazer um grande esforço para preparar profissionais qualificados. O sector das TIC cria 1
em cada 4 postos de trabalho, prevendo-se uma evolução do eNegócio que venha a exigir
que a maior parte dos trabalhadores sejam produtores e utilizadores intensivos de produtos e
serviços TIC.
Em Portugal, as questões relativas à Sociedade de Informação passaram a figurar nos
instrumentos de planeamento, como as Grandes Opções do Plano e o Plano Nacional de
Emprego, em documentos de orientação produzidos por órgãos consultivos como o Conselho
Económico e Social e o Conselho Nacional de Educação e nos instrumentos de Concertação
Social.
O desenvolvimento de uma Sociedade da Informação e do Conhecimento é assumido no
Programa do Governo (XIV Governo Constitucional) como uma grande aposta nacional
transversal, estabelecendo medidas que visam generalizar o acesso dos portugueses aos
meios de informação e de apropriação do conhecimento bem como melhorar as suas
competências nesta matéria. As medidas propostas organizam-se em torno dos seguintes
eixos de acção prioritários:
a) Acessibilidades e conteúdos;
b) Estado aberto: modernizar a administração pública;
c) Portugal digital;
d) Desenvolver competências
Os grandes objectivos destes eixos visam o reforço da infra-estrutura científica e tecnológica,
o desenvolvimento da oferta e utilização das TIC pelos cidadãos e empresas, a utilização das
TIC para racionalizar e modernizar a Administração Pública e a formação para a Sociedade de
Informação, introduzindo alterações no ensino e nas aprendizagens escolares.